Em nossa experiência na formação de Holdings, temos notado alguns interessantes casos de comprometimento excessivo pelos negócios por parte de alguns empreendedores. Eles são supereficientes, perseguem de forma exagerada seus objetivos durante boa parte de suas vidas, trazem ideias inovadoras para seus negócios e escolhem viver espartanamente ou quase na miséria seu dia a dia na expectativa de morrerem muito, muito, muito ricos.
No entanto, ao longo dos anos venho assistindo ao ‘fim’ de alguns desses empreendedores. Participei recentemente de um velório e foi interessante observar no ambiente de luto uma espécie de alegria e celebração por parte dos herdeiros pelo ocorrido (parecido com aquilo que acontece na obra-prima de Tolstói, “A Morte de Ivan Ilitch”).
Como entender o comportamento do ser humano, tão complexo e aparentemente tão paradoxal?
“O sovina é uma pessoa que só ao ouro se agarra, mas, um dia, morre à toa deixando o ouro na marra.”
Felizmente, a frase acima se refere a poucos empreendedores, só aos que têm esse perfil. Aprendamos a viver a vida e a usufruir de parte da riqueza que geramos – a usufruir enquanto pudermos!
Wellington Barreto
Dezembro de 2021
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